O Portal do Geólogo
28/04/2024 19:51:31

O futuro do ouro está no AISC



Publicado em: 08/06/2015 15:28:00

Com o preço do ouro em queda, 40% abaixo do seu pico de 2011, muitos investidores procuram investimentos mais rentáveis.

Será verdade que os dias da mineração de ouro estão contados?

Com certeza não!

A mineração de ouro contribuiu, em 2014, com US$171 bilhões para a economia mundial segundo o World Gold Council. Uma indústria deste porte, que emprega centenas de milhares, e movimenta trilhões, não vai desaparecer.

 Irão desaparecer aquelas minas ineficientes que produzem a custos elevados e com baixa competitividade.

O que faz um empreendimento mineiro ser lucrativo pode ser sumarizado em apenas um acrônimo: AISC (all-in sustaining costs).

O conceito de AISC é bem mais amplo do que o do que os de cash costs, cut-off ou do break-even, que são os custos de empate que a empresa tem para produzir uma onça de ouro. O AISC leva em consideração não só os custos atuais mas, também, os custos futuros com manutenções, fechamentos de mina, taxações e reabilitações ambientais.

A mina que produz uma onça de ouro com AISC mais baixo que as competidoras está na vantagem e não será afetada caso o ouro caia ainda mais.

O problema é que as grandes empresas de mineração de ouro como a Barrick (AISC=US$865/onça) a Goldcorp (AISC=US$950/onça) ou a Newmont (AISC=US$1003/onça) tem, no seu portfólio um grande número de minas e, muitas, apresentam um AISC elevado o que faz a rentabilidade média da empresa cair.

O AISC médio das dez maiores mineradoras de ouro do mundo, em 2014, foi de US$956 por onça de ouro. Neste mesmo período o preço da onça variou entre US$1.350 e US$1.150 o que deu uma margem de lucro bem longe do espetacular às top 10.

Com o ouro em queda esses mineradores estarão, em muito breve, com margens apertadas e com minas no vermelho.

Muitos se perguntam se não é a hora de apostar em minas menores de alto teor e baixo custo.

De qualquer forma a hora é de baixar custos, concentrar nas jazidas de alto teor, vender ou fechar as minas marginais e concentrar em empreendimentos de alta lucratividade que são, coincidentemente, aqueles com AISC baixo e grande produção.

Quando o assunto é AISC quanto menor melhor!

A vendas de ativos de baixo AISC como a mina de ouro australiana Cowal cujo AISC é de apenas US$787/onça, vendida pela Barrick, serão considerada, em breve, grandes erros estratégicos.

O que vimos recentemente na guerra do minério de ferro pode se repetir com o ouro, basta o metal continuar em queda.

No momento a onça do ouro está sendo negociada a US$1.173,50 depois de estar a US$1.232 a 3 semanas atrás. Não falta muito para algumas grandes mineradoras entrarem no vermelho...




Autor:   Pedro Jacobi - O Portal do Geólogo

  

 


editoriais preciosos minex vocesabia    7646
12.000 ANOS DE ABANDONO  um livro de Pedro Jacobi

Caro usuário do Portal do Geólogo
Se você gosta de descobertas arqueológicas inéditas no meio da Amazônia vai gostar do livro que estou lançando. É um não ficção sobre uma pesquisa real que estou fazendo.

Com o avanço do desmatamento e com o auxílio da filtragem digital em imagens de satélites, descobri nada menos do que 1.200 belíssimas construções milenares, no meio da Amazônia — totalmente inéditas.

São obras pré-históricas, algumas datadas em 6.000 anos, incrivelmente complexas e avançadas — as maiores obras de aquicultura da pré-história que a humanidade já viu.
Neste livro você se surpreenderá com essas construções monumentais, grandiosas e únicas, feitas por aqueles que foram os primeiros arquitetos e engenheiros do Brasil.
Trata-se de importante descoberta arqueológica que vai valorizar um povo sem nome e sem história. Um povo relegado a um plano inferior e menosprezado pela maioria dos cientistas e pesquisadores.

Dele quase nada sabemos. Qual é a sua etnia, de onde veio, quanto tempo habitou o Brasil e que língua falava são pontos a debater.
No entanto o seu legado mostra que ele era: muito mais inteligente, complexo e tecnológico que jamais poderíamos imaginar.
Foram eles que realmente descobriram e colonizaram a Amazônia e uma boa parte do Brasil.
E, misteriosamente, depois de uma vida autossustentável com milhares de anos de uma história cheia de realizações eles simplesmente desapareceram — sem deixar rastros.
Para onde foram?

Compre agora!
O livro, um eBook, só está à venda na Amazon. Aproveite o preço promocional!


Jacobi Consultoria
Minerador, quer negociar a sua área, ganhar dinheiro com a mineração, atrair sócios estrangeiros ou pesquisar os minérios em sua área? Por que esperar mais?

Só para você: veja as matérias que selecionamos sobre o assunto:

Mineração: as melhores apostas de 2016 20/1

Como a Barrick saiu do buraco e triplicou o seu valor de mercado 15/7

Ouro: fim de ciclo ou ainda tem mais? 17/5

A jazida de ouro de Posse recebe a Licença Preliminar 5/9

Hackers invadem computadores de grande mineradora de ouro e prometem liberar e-mails racistas e sexistas... 28/4

O ouro de Pontes e Lacerda e o golpe iminente 16/10

Ouro: cortar custos ou... 2/10

Temores contaminam bolsas mundiais. Ações das mineradoras despencam 24/8

Ouro sobe e acelera ganhos das mineradoras 19/8

Barrick tem prejuízo líquido de US$9 milhões no trimestre: ações caem 3,9% 5/8

Yamana aumenta a produção em 7%, mas declara um prejuízo líquido de US$7 milhões 30/7

Ouro em queda: mineradoras perdem mais de US$20 bilhões 23/7

A ameaça do ouro 16/7

Mineração de ouro dá sinais de recuperação 26/6

O Portal do Geólogo

Geologia e Mineração contadas por quem entende

Desde 27/3/2003

Não entendeu a palavra?

Pesquise o termo técnico!




Pesquise no universo do Portal do Geólogo!

Digite uma palavra na caixa abaixo e estará pesquisando centenas de milhares de matérias armazenadas no nosso site.

 

 

palavra com mais de 2 letras
O Portal do Geólogo    Editor: Geólogo Pedro Jacobi